sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A Estrela Mais Próxima do Sol


Alpha Centauri é um sistema estelar triplo há cerca de 4,6 anos luz de nosso sol, sendo a estrela mais próxima de nós depois do próprio sol. O sistema estelar Alpha Centauri é composto por três estrelas, sendo Alpha Centauri A e Alpha Centauri B um sistema binário e a pequena e distante Alpha Centauri C (também conhecida como Próxima Centauri), completa o sistema, essa por sua vez demanda cerca de um milhão de anos para completar sua órbita em torno do sistema principal Alpha Centauri AB.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Vulcão que Expele Lava Azul

Localizado na Indonésia, o surreal vulcão Kawah Ijen foge à regra e expele lava num tom azul cintilante ao invés da tradicional cor vermelha-alaranjada.
A natureza nunca se cansa de nos surpreender! Localizado na Indonésia, na região de Kalianyar, o vulcão Kawah Ijen foge à regra e expele lava num tom azul cintilante ao invés da tradicional cor vermelha-alaranjada. Única no mundo, a cor surreal é resultado de algumas reações químicas. Curiosamente, além de ser um ponto turístico incrível, a área do vulcão também é uma mina de enxofre e aí está o segredo!
Situado ao leste da ilha de Java, o complexo vulcânico possui um cone principal com 20 quilômetros de diâmetro, 2.386 metros de altitude e diversas pequenas 'crateras' em seu interior. Na principal delas, que é a única ativa, seu tamanho alcança 361 metros de largura e está a 200 metros abaixo do ponto mais alto do vulcão.
Lançadas a mais de 16 metros de altura e numa temperatura média de 600ºC, as lavas ganharam a tonalidade azul cintilante devido a grande quantidade de "enxofre puro" existente no local. A alta temperatura delas ao reagir com o elemento químico transforma o magma na coloração atípica. Devido a cor peculiar, o melhor momento para visitar o vulcão e visualizar a lava azul é ao entardecer. A reação química exala um forte cheiro desagradável e por isso, os visitantes devem utilizar máscaras.

É realmente sensacional:

Monte Olimpo, o Vulcão do Sistema Solar.

O Monte Olimpo e o maior vulcão do Sistema solar , e se encontra na região equatorial do planeta Marte. Tem três vezes o tamanho do Monte Everest.
Ele ergue-se a 27 km acima do nível médio da superfície marciana e sua base estende-se por 600 quilômetros de diâmetro.
Monte Olimpo foi descoberto pela sonda espacial Mariner 9 da NASA em 1971, embora já fosse do conhecimento de astrônomos desde o século XIX. Tem um declive suave, o que faz sua base ser vinte vezes maior que a altura.

A Estrela mais Antiga já Conhecida

Cientistas australianos descobriram a estrela mais antiga já conhecida, formada "pouco depois" do Big Bang – explosão há cerca de 13,8 bilhões de anos que deu origem à expansão do Universo, ela tem aproximadamente 13,6 bilhões de anos.
O astro SMSS J031300.36-670839.3 fica na Via Láctea, a cerca de 6 mil anos-luz da Terra, e permitirá estudar pela primeira vez a composição química de corpos celestes primitivos. Além disso, abre portas para questionamentos sobre as origens do Cosmos.


O chefe da equipe científica que descobriu a estrela, Stefan Keller, da Universidade Nacional Australiana, disse que, para determinar a idade de um astro, leva-se em conta a quantidade de ferro presente em seu espectro de luz visível (dividido por frequências e faixas de cor). Quanto mais mineral desse tipo houver, maior a juventude do objeto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

NGC 2146, A Galáxia Espiral

NGC 2146 é uma galáxia espiral barrada (SBab/P) localizada na direção da constelação de Camelopardalis. Possui uma declinação de +78° 21' 21" e uma ascensão recta de 6 horas, 18 minutos e 38,3 segundos. NGC 2146 é classificada como uma espiral barrada devido a sua forma, mas a feição mais distinta é o seu braço espiral que faz um laço em frente ao centro da galáxia como pode ser visto da nossa perspectiva. 
As forças necessárias para distorcer essa estrutura de sua forma natural e torcê-la em 45 graus são colossais. A explicação mais provável é que exista uma galáxia vizinha e que ela esteja perturbando gravitacionalmente e distorcendo a órbita da maioria das estrelas da NGC 2146. É provável que nós estejamos atualmente testemunhando os estágios finais de um processo que está ocorrendo por dezenas de milhões de anos. A NGC 2146 está passando por intenso processo de formação de estrelas, esse processo é tão violento dentro da galáxia que ela é chamada de galáxia de explosão de estrelas. 

Esse é um estado comum para as espirais barradas, mas a ruptura gravitacional extra que a NGC 2146 está enfrentando sem duvida alguma supera esse fato da formação de estrelas, pois o processo de torção da galáxia comprimi nebulosas ricas em hidrogênio e dispara assim o processo de geração de estrelas. Medindo aproximadamente 80000 anos-luz de uma ponta a outra, a NGC 2146 é um pouco menor que a Via Láctea. Ela está localizada a aproximadamente 70 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da apagada constelação do céu do norte de Camelopardalis (A Girafa). Embora seja fácil de observá-la com um telescópio de tamanho moderado como um borrão de luz azul alongada, ela não tinha sido descoberta até 1876, quando o astrônomo alemão Friedrich Winnecke encontrou-a visualmente usando um telescópio de 16 centímetros.

Essa imagem foi criada a partir de outras imagens feitas com o Wide Field Channel da Advanced Camera for Surveys do Hubble. As imagens obtidas através do filtro do infravermelho próximo (F814W, coloridas em azul e laranja/marrom) foram combinadas com imagens feitas através do filtro que isola o brilho do gás hidrogênio (F658N, colorida em vermelho). Um canal adicional de cor verde foi também criado combinando os dois para ajudar a gerar uma coloração realística para a imagem feira a partir da combinação de um filtro pouco comum. O tempo total de exposição foi de 120 s e 700 s respectivamente e o campo de visão cobre uma área de 2.6 x 1.6 arcos de minutos.

COMO SERIA SE A TERRA TIVESSE ANÉIS COMO SATURNO?

Teríamos uma visão espetacular daqui do nosso planeta!
Há uma hipótese bastante creditada pela comunidade astronômica de que a Terra já teve um sistema de anéis, mas faz tanto tempo que pouca gente aqui deve lembrar: cerca de 20 a 30 milhões de anos.
De acordo com esta hipótese, nessa época a Terra teria colidido com Theia, um planeta mais ou menos do tamanho de Marte. Após o impacto, Theia teria sido totalmente destruído e suas partículas de poeira teriam ficado presas ao ciclo gravitacional terráqueo, formando uma série de anéis de poeira ao redor da Terra. Com o tempo, essa poeira teria se comprimido e formado uma rocha, que hoje chamamos de Lua. Mas nada pode ser provado.

O ilustrador Ron Miller simulou como veríamos os anéis da Terra:

Equador:

Guatemala:

Washington:

O que e Matéria Escura?

É uma parte do Universo que os astrônomos sabem que existe, mas ainda não sabem exatamente o que seja. É matéria, porque se consegue medir sua existência por meio da força gravitacional que ela exerce. E é escura, porque não emite nenhuma luz. Essa segunda propriedade é justamente o que dificulta seu estudo.
Todas as observações de corpos no espaço são feitas a partir da luz ou de outro tipo de radiação eletromagnética emitida ou refletida pelos astros. Como a matéria escura não faz nenhuma dessas coisas, é "invisível". Ainda assim, sabe-se que ela está lá. Na década de 1930, o astrônomo Fritz Zwicky, um húngaro radicado nos Estados Unidos, calculou a massa de algumas galáxias e percebeu que ela era 400 vezes maior do que sugeriam as estrelas observadas! A diferença está justamente na massa de matéria escura. E quanta diferença! Pelas contas do professor Fritz, você deve ter percebido que ela não é apenas um detalhe na composição do Universo, e, sim, seu principal ingrediente. Hoje em dia, calcula-se que ela corresponda a mais ou menos 95% do Universo.